Minha pontuação 2*
Um dia, enquanto a Nadia está adoentada na cama, o seu marido leva o filho comum de três anos para integrar um exercito criado pelo ditador romeno Nicolae Ceausescu. Ele continua a viver a vida como se nada tivesse acontecido, ela quer rever o filho e vingar-se.
A escrita da Ana Cristina Silva é muito fluida, não enrola os acontecimentos, a história não perde o ritmo em momento nenhum. Não conseguia terminar de ler até descobrir o final. No entanto, acho que o final ficou muito aquém das minhas expectativas. Desiludiu-me. Apesar de ter sido coerente com as restantes atitudes, esperava que ela me surpreendesse, mas não foi o caso . A Nadia irritou-me várias vezes, o marido dela também. E isso prejudicou a minha apreciação.
Esta história é o retrato de um casamento infeliz, onde o medo domina a mulher e a impossibilita de ser feliz. A violência é silenciosa e tenebrosa.
Não fiquei emocionada nos momentos de grande tensão. Achei a escrita muito apática. O enredo tinha tudo para tornar este livro num romance de tirar o fôlego, mas não foi o caso.
Sinopse numa frase: Nadia precisa de encontrar o seu filho antes que seja tarde.