Minha pontuação 4*
Segundo, algumas palavras do Gabriel Garcia Marquez, Juan Rulfo, escritor mexicano, serviu de inspiração para encontrar o seu caminho na literatura. Juan Rulfo escreveu apenas dois livros: um de contos e o romance Pedro Páramo. Um clássico na literatura mexicana.
Após uma promessa feita à mãe, Juan regressa a Comala de forma a encontrar o pai, Pedro Páramo. A história desenvolve-se através das vozes dos vários personagens, traçando a personalidade do pai de Juan assim como a vida passada daquela cidade. Todos os habitantes citados no romance têm uma ligação com o pai de Juan.
“A vida já é dura o bastante. A única coisa que faz com que a gente mova os pés é a esperança de que ao morrer nos levem de um lugar a outro; mas quando fecham para a gente uma porta e a que continua aberta é só a do inferno, mais valeria não ter nascido.”
A narrativa alterna entre a primeira e a terceira pessoa, sem uma estrutura linear. São pedaços narrativos, com histórias soltas envoltas em mistério e magia. O melhor deste livro são as histórias contadas e a escrita de Juan Rulfo.
A escrita é densa. Não consegui ler o livro de uma ponta à outra sem parar, apesar de curto. É o tipo de livro para apreciar.
Gostei bastante. Recomendo aos leitores que gostam muito do romance Cem Anos de Solidão, do Gabriel Garcia Marquez.
Nunca li, mas tendo em conta que sugeres a quem gostou dos “Cem Anos de Solidão” de Gabriel Garcia Marquéz, a ler, e tratando-se do meu livro preferido de todo o sempre, vou garantidamente ler. Obrigado pela sugestão
Pedro Páramo é só o melhor de Rulfo!