A capa em Portugal é horrível. O título é “Vida Interrompida”. No Brasil a capa é bonita mas muito enganadora, intitula-se “Garota, Interrompida”.
Este livro conta a história pessoal de Susanna Kaysen. Ela foi internada num manicómio com apenas dezoito anos no ano de 1967. Uma década que considerava louca/doente mental quem não seguisse os padrões da sociedade.
Não conhecia a autora. Susanna Kaysen é a autora e protagonista desta história. O livro foi adaptado ao cinema em 1999.
Quando comecei a ler o livro esperava um romance de água e açúcar por causa da capa.
Não é de todo um romance. Fui surpreendida com um assunto pesado com uma abordagem bastante pessoal.
O livro é bastante fácil de ler, com um ritmo de leitura muito fluido. Os capítulos são curtos, contem fichas médicas com os problemas da doente. É possível ler o livro num dia.
Dei três estrelas. Um livro perturbador. Faz o leitor questionar a própria lucidez. O que é normal. Um livro que mostra o quanto a humanidade pode ser ignorante. Gostei do livro mas senti falta de conexão com a autora. O livro é muito curto e não aprofunda as emoções.
É natural sentires falta de conexão com a autora, ela estava com uma depressão e é que quer transparecer. A depressão não tem empatia nem sentimentos muito fortes. É só uma seca e não acontece muito…
Rita, quando a autora escreveu não estava com depressão. E até escreveu sobre sentimentos bons como a amizade e a tristeza da sua família não se preocupar com ela. Eu não senti nada. Nem tristeza por ela, nem alegria. Nada. Foi nesse sentido.
Nunca tinha ouvido falar deste livro e apesar de lhe teres dado 3 estrelas,fiquei bastante curiosa! boas leituras 🙂